quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Pedra do Ingá no History Channel.

Recentemente estiveram no Brasil duas grandes celebridades da ufologia mundial, Érick Von Daniken e o apresentador Giorgio Tsouklos, em diversas entrevistas eles mencionaram a nossa Pedra do Ingá e a Pedra do Ingá mais uma vez ganhou o mundo, dessa vez foi exibida na nova série do programa Ancient Aliens, na versão brasileira Alienígenas do Passado do canal Americano History. Nós que fazemos parte da direção do sítio ficamos super felizes em ver o nosso patrimônio sendo divulgado a nível mundial.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Registro Tridimensional da Pedra do Ingá

Nos últimos dias a Pedra do Ingá está passando por um procedimento de documentação georeferenciada por Varredura a laser. Essa Técnica permite a criação de modelos tridimensionais a partir de milhões de pontos e polígonos. Esse modelo tridimensional apresenta diferentes graus de resolução de acordo com o objetivo da análise. Está sendo realizado um escaneamento por varredura a laser com precisão milimétrica. Esta documentação tridimensional também é utilizada para registrar com maior precisão as gravuras estudadas. Os resultados geram modelos que podem ser aplicados por exemplo na criação de réplicas micrometricamente perfeitas. O método permite também que as gravuras possam ser estudadas em 3D e reproduzidas em diversas mídias, planos e tamanhos com alta precisão.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Atriz Patrícia Pillar visita e se encanta com a Pedra do Ingá.

Neste domingo 22 de abril 2018 a Atriz Patrícia Pillar esteve visitando a Pedra do Ingá. A atriz ficou encantada e aproveitou a tranquilidade do lugar para relaxar um pouco após as gravações da Super Série Onde nascem os fortes que teve início na última segunda feira 23/04. Confira o vídeo e veja o encantamento da Atriz Global. No fim ela agradeceu e elogiou nosso trabalho.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Paêbirú - O disco Mais Caro do Brasil foi inspirado na Pedra do Ingá.

História: ‘Paêbirú’, o disco mais caro do Brasil
Mais uma história interessante da MPB. O texto abaixo é de Idelber do Blog : O Biscoito Fino e a Massa(leia no original) e que eu peço “emprestado” “Em 1973, o paraibano Zé Ramalho estava cansado de animar bailes em bandas de iê-iê-iê de João Pessoa e Campina Grande. O pintor Raul Córdula lhe avisou que no Recife havia um pessoal diferente, conhecido pela alcunha de udigrudi pernambucano. Foi pra lá. O guru era Lula Côrtes, um hiperativo que dividia seu tempo entre o desenho e o seu inseparável (e legendário) tricórdio. Este disco não foi a estréia de Zé. Ele havia entrado no estúdio em 1973 para participar de uma maluquice coletiva chamada Marconi Notaro no Sub Reino dos Metazoários. Lula Côrtes se firmara como líder da turma durante a I Feira Experimental de Música do Nordeste (11/11/1972), também conhecida como Woodstock cabra da peste. “O ácido era distribuído ao público, cerca de duas mil pessoas, dissolvido num balde com K-suco”, testemunhou depois Marco Polo, futuro membro da Tamarineira Village, numa entrevista ao jornalista pernambucano José Telles (autor de Do Frevo ao Manguebeat, Editora 34). No início de 1974 Zé foi apresentado a Lula, que vivia com a namorada Kátia Mesel no então distante subúrbio de Casa Forte (que virou bairro nobre do Recife). Lula lhe falou da Pedra do Ingá e da idéia de fazer um disco inspirado no sítio arqueológico de Ingá do Bacamarte. O disco foi feito em 1975 no estúdio da Rozenblit (empresa fundamental para a história da música pernambucana) e lançado imediatamente. Mas na terrível enchente de julho daquele ano no Recife, as águas do Capibaribe invadiram a fábrica e destruíram praticamente toda a prensagem do disco, com a exceção de 300 cópias que haviam sido levadas para a casa de Lula e Kátia.Dessas 300 cópias nasceu o mito, que é tão incrível que há gente que não acredita. Hoje é possível encontrá-lo em CD, lançado pela Shadoks, um obscuro selo alemão. Aí no Brasil o disco sai por um preço bem salgado: alguém oferece um exemplar do CD no Mercado Livre por 120 mangos. No site da CliqueMusic é possível ouvir os primeiros 30 segundos de cada faixa. E também está disponível por aí na rede, claro, para quem tem as manhas. Quem sabe você possa achá-lo no Blog parceiro Raras Músicas ? Hoje, o vinil original de “Paêbirú” é o álbum mais caro da música brasileira, atualmente avaliado em mais de R$ 4 mil. O LP desbanca, inclusive, o disco “Louco por Você”, de Roberto Carlos, avaliado na metade do preço. Cada lado do LP tem um conceito: fogo, ar, terra e água. Cada um tem uma sonoridade. Fogo é mais roqueiro, ar é mais etéreo…Água tem homenagem a Iemanjá… (O Globo) Agora esta história pode ser conferida no documentário ” Nas paredes da pedra encantada” de Cristiano Bastos e Leonardo Bonfim. O documentário investiga a história do disco, que é tido como o fundador da psicodelia brasileira, misturada com elementos da cultura indígena. O filme traz entrevistas com Lula Côrtes, Alceu Valença, Raul Córdula e a cineasta KátiaMesel. É isto. Vamos esperar para ver se algum cineclube exibe ou documentário ou quem sabe ele seja lançado em DVD…

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Itacoatiaras do Rio Ingá estão entre os bens indicados a Patrimônio Mundial

Tombada como monumento nacional pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Pedra do Ingá com suas inscrições rupestres, agora está entre os seis bens culturais foram incluídos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na Lista Indicativa brasileira do Patrimônio Mundial. A inclusão do sítio arqueológico foi solicitada pelo IPHAN. O sítio das Itacoatiaras do Rio Ingá congrega o mais representativo conjunto conhecido desse tipo de gravura no Brasil, que se notabiliza pelo uso quase exclusivo de representações não figurativas na composição de grandes painéis de arte rupestre, exprimindo o gênio criativo de um grupo humano que se apropriou de padrões estéticos abstratos como forma de expressão, e possivelmente, de conceitos simbólico-religiosos, diferentemente de outras culturas que, em sua maioria, utilizaram-se de representações antropomórficas e zoomórficas. Em breve postaremos mais informações sobre o andamento do processo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Documentário Nas Paredes da Pedra Encantada.

No último dia 19/09/2016 foi liberado para todas as audiências o documentário Nas Paredes da Pedra Encantada (sobre o mítico álbum Paêbirú - Caminho da Montanha do Sol, de Lula Côrtes & Zé Ramalho), dirigido pelo jornalista Cristiano Bastos (também produzido e bancado do próprio bolso pelo diretor) ao lado do Leonardo Bomfim Pedrosa. O filme, que estreou em 2011 no festival l InEdit (SP) e ganhou lançamento em DVD pela Monstro Discos em 2014, agora finalmente pode ser assistido na Internet. Nas paredes da pedra encantada Documentário investiga uma das obras mais cultuadas da discografia brasileira Paêbirú – Caminho da montanha do Sol, lançado em 1975 por Lula Côrtes & Zé Ramalho, é tema do documentário Nas paredes da pedra encantada, um dos mais recentes lançamento em DVD da Monstro Filmes, braço fonográfico do selo goiano Monstro Discos. Assinado pelos jornalistas Cristiano Bastos e Leonardo Bomfim, o longa-metragem investiga esse disco mítico, cuja trajetória é repleta lendas e causos. Em 2009, o repórter gaúcho Cristiano Bastos estava em Recife para a apuração de uma matéria (Leia na íntegra: http://rollingstone.uol.com.br/edicao/24/agreste-psicodelico) e aproveitou o tempo na cidade para investigar a história por trás do cultuado LP. A reportagem ganhou corpo e a realização de um documentário se tornou inevitável. Bastos e Bomfim passaram um mês entre Pernambuco e Paraíba filmando entrevistas com os principais envolvidos com o disco. Zé Ramalho, que sempre evitou o assunto Paêbirú, não falou com o filme, mas liberou os direitos de uso das músicas para a trilha sonora. A ausência de um dos protagonistas da história não empobrece a narrativa do documentário. E isso se deve principalmente à presença de Lulas Côrtes, figura de carisma magnético que prende a atenção do espectador assim que surge em cena. Poeta, designer, ilustrador, pintor, músico, compositor e cantor, Lula morreu em março de 2011, de câncer na garganta, poucos dias antes da estreia do filme. Em clima de road movie, o documentário leva o multiartista de volta à Pedra do Ingá, sítio arqueológico localizado em Ingá do Bacamarte (PB), repleto de misteriosas inscrições rupestres. As histórias que rondam o local fizeram a cabeça de Lula e Zé, que criaram para as músicas novos mitos em cima dos mitos do Ingá. De uma sonoridade psicodélica bastante própria (com o uso de instrumentos e ritmos regionais), Paêbirú se tornou ainda mais lendário pelo fato de parte de sua tiragem original ter sido destruída numa cheia que devastou o depósito da fábrica de discos. Entre as lembranças de Lula e as histórias de figuras diversas da cena ‘udigrudi’ nordestina, como Lailson de Holanda, Alceu Valença e Kátia Mesel, o filme investiga, não só a riqueza musical de Paêbirú mas também o imaginário do interior da Paraíba e o momento psicodélico dos anos 1970 na ponte entre Recife e João Pessoa”. Produzido de maneira independente, Nas paredes da pedra encantada estreou no festival InEdit (SP), em 2011, e foi exibido desde então em faculdades e diversos eventos de música e cinema. O lançamento do DVD foi realizado na edição de 2014 do festival Goiânia Noise, às vésperas do aniversário de 40 anos de Paêbirú.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Monumento em Homenagem a Pedra do Ingá

Monumento em homenagem a Pedra do Ingá será inaugurado nos próximos dias. O monumento as itacoatiaras é resultado de uma parceria público privada e foi idealizado e construído pelo artista Dennis Mota e colegas de trabalho. Foi doado pelo empresário Carioca Sérgio Santos e pela Prefeitura Municipal de Ingá. Localizado na entrada da cidade, esse cartão postal agora é um lembrete aos próprios munícipes de que a Pedra do Ingá está mais presente em suas vidas do que eles imaginam, afinal de contas Ingá não é conhecida mundialmente por causa de sua culinária, música, cultura, mais sim por possuir um dos maiores patrimônios arqueológicos do mundo, venham conhecer a Pedra do Ingá e ajude-nos a preservá-la.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Pedra do Ingá entra para o livro dos records brasileiro.

A Pedra do Ingá entra para o RankBrasil em 2013 como o Primeiro monumento arqueológico tombado como patrimônio nacional. O sítio arqueológico está numa área privada que foi doada ao Governo Federal e posteriormente tombada em 29 de Maio de 1944 pelo extinto Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN). O Record já foi homologado!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Programa Aventura Selvagem mostra as belezas de Ingá

Durante 4 dias o Aventureiro Richard Rasmussen e sua equipe estiveram gravando nas cidades de Ingá, Itatuba, Itabaiana e Mogeiro. A iniciativa foi das secretarias de turismo dessas 4 cidades que se uniram em um consórcio para divulgar os atrativos do Agreste Paraibano. A equipe do SBT contou com o total apoio da Secretaria de Turismo de Ingá, que além de ajudar na logística das gravações disponibilizou o Guia Dennis Mota para acompaha-los e guiá-los durante todo o trabalho. O programa foi ao ar no último domingo 13/10/2013 e foi muito elogiado. Parabéns as Secretarias de Turismo dessas cidades pela iniciativa. Confiram o programa na íntegra.

sábado, 7 de setembro de 2013

Reportagem da Tv TAM nas nuvens sobre a Pedra do Ingá

A Tv TAM nas nuvens da Empresa aérea TAM esteve gravando uma reportagem para ser exibida durante todo o mês de Setembro no vôos nacionais. O objetivo é divulgar as belezas da Paraíba. Confiram o Vídeo.

domingo, 1 de setembro de 2013

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A Pedra do Ingá nos quadrinhos de Maurício de Souza

A Pedra do Ingá vira cenário de quadrinhos do famoso cartunista Maurício de Souza criador da Turma da Mônica. No próximo mês de novembro será lançado um graphic novel (Romance gráfico) protagonizado pelo personagem Piteco da Turma da Mônica e toda a trama acontece na Pedra do Ingá. Para quem não lembra o personagem foi criado em 1964 e é um típico Homo erectus solteirão e de bem com a vida, é um caçador e pescador, sua principal arma é uma clava, vive na aldeia de Lem e seu nome completo é Pithecanthropus Erectus da Silva (uma alusão ao antigo nome científico do Homem de Java, o nome científico atual é Homo erectus) Os extras do livro ainda contarão com a publicação de várias fotos do local de autoria do guia Dennis Mota.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Documentário O reino da Serra.

Há anos a Serra Velha é tida como um lugar místico e é objeto das mais variadas estórias e lendas. É muito comum ouvir os relatos de acontecimentos curiosos e sobrenaturais. O Reino da Serra é um brilhante documentário produzido pelo jornalista Itatubense Sinaldo Luna, inspirado justamente nos relatos dos moradores e nas estórias passadas de geração para geração. Confira!!!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um encontro histórico

Recentemente houve um encontro histórico para o Ingá. No dia 07 de abril de 2013 o historiador Vanderley de Brito, autor do livro “A Pedra do Ingá: itacoatiaras na Paraíba”, que teve cinco edições publicadas (2007-2008-2010-2011-2012) se encontrou com o jornalista Gilvan de Brito, autor do livro “Viagem ao desconhecido: os segredos da Pedra do Ingá”, que teve três edições publicadas (1988-1989-1993). Muita gente pensa que eles são parentes, pelo fato de terem o mesmo sobrenome, mas não são, trata-se apenas de coincidência. O encontro destes estudiosos da Pedra do Ingá se deu na casa do jornalista, no bairro do Bessa, em Cabedelo e ambos conversaram bastante sobre suas respectivas pesquisas. Foi uma conversa amigável e descontraída, muito embora ambos são terminantemente discordantes sobre a autoria e objetivo das inscrições rupestres gravadas em baixo-relevo daquele famoso monumento rochoso do sítio Pedra Lavrada. Gilvan de Brito identifica indicativos astronômicos no conjunto nas inscrições do Ingá como as constelações de Grus e Peixe Astral, no painel superior, e no inferior Cão Maior e Orion, as quais considera indicar os ciclos propícios ao plantio. Também imagina, com base na cultura egípcia antiga, que este monumento lítico seria um possível santuário ou túmulo que estaria relacionado com a lendária Atlântica e as pirâmides de Quéops e Tiotihuacan. É opinião também do jornalista que ali estaria registrado um possível calendário lunar e fórmulas de viagens intergalácticas. Para Gilvan, no Ingá há formas silábicas e ideográficas, cuja leitura deve-se basear na multiplicação de cada pictograma pelo número de capsulares anexos a este. Já para o historiador Vanderley de Brito a Pedra do Ingá seria um lugar destinado a cultos religiosos e as inscrições representariam um possível código xamânico, usado por misantropos sacerdotes pré-históricos – talvez com o estado de consciência alterado - para práticas rituais apoiadas em uma mitologia que divinizava os fenômenos do mundo físico e cujos sinais representariam pontos de referência para recitação de hinos evocativos às forças da natureza. Em outras palavras, Vanderley acredita que ali estão registrados lembretes votivos para iniciados na arte da magia entoar cânticos mágicos, em coro uníssono, num sistema onde não se lê o texto, apenas associa cada figura com uma estrofe de uma oração. Não sabemos quem estaria com a razão, mas temos que concordar que ambos, jornalista e historiador, apresentam teorias muito interessantes.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Chegou às livrarias a quinta edição do livro “A Pedra do Ingá: itacoatiaras da Paraíba”, do historiador Vanderley de Brito. Esta edição, além do estudo relacionando a Pedra do Ingá com a cultura ameríndia Itacoatiara e a desmistificação de crendices propagadas nos meios não-científicos, trás também novas e surpreendentes informações procedentes das últimas pesquisas deste historiador na região de Ingá e cercanias agrestes. A quinta edição do livro, agora mais compacto e encorpado, pode ser adquirido por solicitação através de e-mail, incluindo dedicatória nominal do autor.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ingá tem belezas que conquistarão você, portanto
aqui você é quem escolhe pra onde quer ir. Se você
gosta de aventura então você deve conhecer a serra
velha, se você é apaixonado pelo passado então aventure-se
nas trilhas que conduzem ao passado, conheça as pedras
de Ingá. Se a sua onda é cultura, então não deixe de
conhecer o labirinto de chã dos pereiras, um artesanato que
é produzido desde a chegada dos primeiros colonizadores do
Brasil.

Veja os roteiros a baixo e monte o seu!

Visita a lagoa pleistocênica e subida do cruzeiro de Pontina.
Distância: 15 km a partir do centro de Ingá.
Duração: 1 hora aproximadamente.
Nivel de dificuldade: Médio.
Objetivo: conhecer o lugar onde os animais da mega-fauna
Morriam, ou eram caçados, apreciar a vista do alto do cruzeiro
Com destaque para o planalto da Borborema.

Conhecer Labirinto de chã dos pereiras.
Distância: 15 km a partir do centro de Ingá.
Duração: 15 a 20 minutos.
Objetivo: conhecer essa expressão de artesanato popular tão rica
E tão escassa no nosso país, no distrito essa arte é passada de geração
Para geração, e se mantém viva desde a chegada dos colonizadores
Portugueses.

Trilha da ponte de ferro.
Distância: 6 km a pé.
Duração: 2 horas e meia.
Nível de dificuldade: fácil.
Objetivo: caminhada ecológica de 6 kms até a pedra de Ingá, passando
Pela ponte de ferro construída há 100 anos durante o ciclo do ouro branco.
A trilha passa também por possíveis indústrias líticas, ou possíveis acampamentos
De índios que viveram na região.

Visita a loja de artesanato.

Local: Pedra do Ingá e centro da cidade.

Trilha da Serra velha.

Distância do centro da cidade: 15 km.
Distância a percorrer: aproximadamente 4 km a pé.
Duração: Um dia inteiro. ( essa opção é feita para quem quer passar um dia inteiro)
Nivel de dificuldade: Difícil.
Objetivo: Essa trilha é para os aventureiros que não tem medo de altura e nem de caminhar
Por trilhas a mais de 600 metros, passando por paisagens únicas e deslumbrantes.
Além de conhecer os mistérios da serra velha o aventureiro vai redescobrir o passado e
Entrar nas grutas que serviram de abrigo para os cangaceiros e para o homem primitivo.

O que está esperando? Monte o seu roteiro e se aventure nos caminhos que conduzem ao
Passado.

domingo, 5 de junho de 2011



Vanderley de Brito*

Ingá é um gênero de árvores e arbustos da família das leguminosas que ocorre em todo o Brasil e cujos frutos capsulares se caracterizam por terem sementes embebidas numa massa carnosa e úmida (não raro comestível).
O gênero tem muitas espécies como o Ingá-Açu (Inga cinnamomea), nativa da Amazônia e de cujo fruto, o ingá, é muito apreciado; Ingá-cipó (Inga edulis), cujo fruto é comestível, porém não muito doce; Ingá-cururu (Inga fagifolia), muito dispersa na zona litorânea, e cujo fruto não é utilizável; Ingá-de-fogo (Inga velutina), de madeira dura e útil, e cujo fruto não é aproveitável; Ingá-doce (Inga affinis), de casca tanífera, e cujo fruto gera polpa doce e edule; Ingá-ferradura (Inga sessilis), cujo fruto é muito espesso e recurvado; Ingá-mirim (Inga marginata), de origem amazônica, cujo fruto tem polpa agradável e a madeira é utilizável em carpintaria e obras internas; Ingapeba (Inga ruiziana) da subfamília mimosácea, que habita a Amazônia; Ingá-verde (Inga virescens), de fruto sem valor alimentar e madeira pouco útil; Ingaxixi (Inga alba), árvore da Amazônia cujo fruto e madeira não têm préstimo; e Ingazeira (Inga capuchoi), que vive na região do rio Tapajós e também não tem qualquer utilidade.
Na Paraíba há uma cidade ribeira com topônimo Ingá, talvez porque no passado houvesse um grande ingazeiro na região e, destas espécies, creio que o ingazeiro tenha sido o Inga affinis, que é tipicamente característico de mata ciliar.
O historiador paraibano Coriolano de Medeiros, em seu Dicionário Corográfico, traduz o termo “Ingá” como “cheio d’água”, e esta tradução é a que mais se vê propagada como a real tradução do vocábulo. Contudo, o adjetivo “cheio” - que pode também ser entendido por repleto ou farto – na língua tupi é “abiru, apiru ou apu” e, portanto, com o conectivo “y”, que quer dizer água ou rio, o termo seria “yabiru”; “yapiru” ou “yapu”. E não “Ingá” como sugere o ilustre historiador sem mesmo indicar que critérios que utilizou para a tradução do termo “Ingá” para “cheio d’água”.
Todavia, levando em consideração que a língua tupi freqüentemente se utiliza de afixos pospostos ao radical, se tentarmos formar a palavra por essa regra o termo “cheio d’água” ficaria “y-bora” e não “ingá”. Pois “bora” é o sufixo tupi para dizer “o que contém, o que está cheio de”. Portanto, Ingá significar “cheio d’água” está em total desacordo com os critério lingüísticos do tupi.
Já o emérito historiador paraibano Horácio de Almeida, define “Ingá” como “o que é intumescido”, de “y-igá”, que seria alusivo à polpa do fruto. Entretanto, a palavra tupi que define “intumescido, hidrópico ou aquoso” é “pungá”, que também quer dizer inchado, estufado, podre. Concordo que na língua tupi, por questões eufônicas, algumas palavras ao seguirem outras mudam o fonema inicial, mas o “p” normalmente passa para “mb”, como por exemplo o termo “pó”, que quer dizer “mão”, para dizer mão de mulher (cunhã) muda para “cunhãmbó”. Então não vejo como “pungá” mudaria para “ingá”. Até porque se fosse receber a redundância “y” (pois o termo pungá já é aquoso por si só) de acordo com a regra ficaria “y-mbungá” e não “y-igá” como queria Horácio de Almeida.
A propósito, a partir do século XVIII o termo tupi “pungá” passou a ser utilizado referenciando “pulmão” (talvez já fosse um pronome alusivo ao órgão, que é caracteristicamente inchado, estufado) e o termo entre os tupi mais usual para definir “embebido ou empapado” era o adjetivo “ruru”. Que, diga-se de passagem, não tem nada em comum com o vocábulo “ingá”.
Como se pode perceber, ambos os historiadores que se preocuparam em traduzir o vocábulo “ingá” tiveram por parâmetro a alusão adjetiva ao fruto da ingazeira, se utilizando da aglutinação de sufixos para encontrar um termo que se aproximasse ao vocábulo e que fizesse referência a consistência aquosa do legume em questão. No entanto, os historiadores não atentaram para o fato de que a língua indígena não é tão pobre assim. Pois o tupi tem o substantivo “aputuuma” para definir “miolo ou polpa”, também tem o termo genérico “ypuera” para definir “caldo, sumo ou suco” e ainda dispõe do termo “akyma” para definir “molhado”. Portanto, não seria necessário aos falantes da língua tupi o uso complicado e impreciso dos vocábulos sugeridos pelos historiadores paraibanos para fazer referência ao fruto da ingazeira.
Curioso é que na língua tupi há vocábulos bem semelhantes à “Ingá”, como o termo “inguá ou unguá” que quer dizer “pilão, almofariz” e também tem o verbo “apalpar” que traduz “ungá ou sungá”. Termos que certamente não foram usados como possíveis traduções porque não justificariam os adjetivos do fruto ingá.
Como se vê, não ocorreu a estes tradutores o fato de que, necessariamente, o termo “ingá” ou sua variante “angá” não queira aludir à condição hidrópica do fruto, mas sim um substantivo próprio.
Pois bem, a incumbência de dar nome às coisas não foi prerrogativa única de Adão, como sugere o Velho Testamento. Todas as línguas têm ou tiveram seus substantivos, e na língua tupi o termo que define o fruto aquoso da ingazeira - ou ingaíba como o tupi nomeia a árvore - é ingá, independente de seus adjetivos. A propósito, o termo é tão indicador específico do fruto que as árvores Pithecolobium da família das leguminosas cujos frutos se parecem com o ingá, a exemplo da marizeira (Geoffraea superba), são denominadas de “ingarana”, que quer dizer “pseudo-ingá”.
Portanto, o vocábulo “ingá” é indubitavelmente um substantivo tupi comum aos frutos de todas as vagens das espécies leguminosas do gênero Ingá. Ou seja, “ingá” simplesmente quer dizer “ingá”. O fruto do ingazeiro.


*Historiador, membro da Sociedade Paraibana de Arqueologia.